Caçando palavras que nem faço idéia de onde buscar. Escondendo verdades que não sou capaz de enfrentar. Onde estão meus dias de colheita? Aqueles em que plantei sorrisos e colhi mãos que me acolhiam nos dias de frio? Reviro as folhas espalhadas pelo chão da minha mente e meus olhos cansados, já vermelhos e sem brilho, se enchem de dores que só deveriam aparecer amanhã: dores das buscas infinitas por respostas perdidas nos mares do tempo sem fim.
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